Mais frequentemente do que não, tem uma proporcionalidade inversa entre a conveniência de frequentar o restaurante - não precisar de reserva, não te expulsarem ao fim da refeição, certas simpatias no serviço etc. - e a qualidade do que se come e se bebe. Restaurante em que o cliente ocupa a mesa por 4 horas em horário agitado tem que ou cobrar muito caro ou servir comida feita de insumos muito baratos. Tem sua função, mas para quem quer gastronomia costuma ser furada.
Em tempo, fui no Domo esses dias e a hostess disse, enfatizou e repetiu que preciaríamos liberar a mesa impreterivelmente antes da reserva seguinte, e antes mesmo de sentarmos...
Lucas, em 2010, eu morava exatamente no quarteirão da FNAC da Alameda Santos. Enquanto tentava também fugir das leituras jurídicas do mestrado, almoçava com meus livros de ficção, pelos restaurantes próximos. Seu texto me levou de volta para um tempo maravilhoso da minha vida. Um abraço
tenho pensado cada vez mais na arte de esticar almoços e só aproveitar o momento em lugares gostosos com um bom livro. moro no canadá e isso, por aqui, é impossível. só os cafés oferecem essa possibilidade, porque a expulsão de clientes de todos os lugares (inclusive bares) não só é muito comum como uma piada interna bastante frequente.
Mais frequentemente do que não, tem uma proporcionalidade inversa entre a conveniência de frequentar o restaurante - não precisar de reserva, não te expulsarem ao fim da refeição, certas simpatias no serviço etc. - e a qualidade do que se come e se bebe. Restaurante em que o cliente ocupa a mesa por 4 horas em horário agitado tem que ou cobrar muito caro ou servir comida feita de insumos muito baratos. Tem sua função, mas para quem quer gastronomia costuma ser furada.
Em tempo, fui no Domo esses dias e a hostess disse, enfatizou e repetiu que preciaríamos liberar a mesa impreterivelmente antes da reserva seguinte, e antes mesmo de sentarmos...
taí uma literatura que presta pra alguma coisa! (e a frase dos jovens é, sim, do nelson). amei <3
Muito bom e útil!
Lucas, em 2010, eu morava exatamente no quarteirão da FNAC da Alameda Santos. Enquanto tentava também fugir das leituras jurídicas do mestrado, almoçava com meus livros de ficção, pelos restaurantes próximos. Seu texto me levou de volta para um tempo maravilhoso da minha vida. Um abraço
Poxa, que bacana ter compartilhado essa viagem com você!
meu deus, que texto maravilhoso!
tenho pensado cada vez mais na arte de esticar almoços e só aproveitar o momento em lugares gostosos com um bom livro. moro no canadá e isso, por aqui, é impossível. só os cafés oferecem essa possibilidade, porque a expulsão de clientes de todos os lugares (inclusive bares) não só é muito comum como uma piada interna bastante frequente.
que delícia de texto!